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A tecnologia avança cada vez mais rápido, apresentando um novo aparelho ou um novo aplicativo a cada dia. Em consequência, vem exigindo um atualizar-se constante. Uma capacidade nem sempre percebida entre os mais velhos, mas presente entre os mais novos. As crianças, hoje, integram-se à tecnologia de uma forma nunca vista.
Acompanhar as novidades e estar apto a lidar com as novas tecnologias é essencial. Pois, no mundo atual, o acesso ao conhecimento, o convívio social e as escolhas educacionais e profissionais, entre outros aspectos de nossa vida, são intermediados ou dependem delas. O que não é ruim, pois a tecnologia vem proporcionando avanços em todas as áreas.
Mas, como tudo na vida, a tecnologia também tem seu lado negativo. Influenciadas por elas, as pessoas, de modo geral, estão cada vez mais ociosas, as relações presenciais estão dando lugar a relações virtuais e muitas necessidades e demandas estão sendo negligenciadas. Dentre os seus males, o vício em jogos alçou a categoria de distúrbio psicológico e o vício em celular e em redes sociais provavelmente seguirão o mesmo caminho.
Um final de ano só parece pouco para encerrar tantos ciclos, participar de tantas confraternizações e iniciar tantos projetos. Talvez devêssemos instituir, pelo menos, três finais de ano: um profissional, um social e um de foro íntimo.
Então poderíamos, com mais calma, concluir nossos projetos – principalmente aqueles que poderiam ser continuados no ano seguinte, mas que, com a proximidade do desprender da última folha do calendário, precisam ser encerrados a qualquer custo. Poderíamos participar de todas as confraternizações, sem ter que fazer escolhas – com os amigos, os familiares e com o pessoal do “Poxa, vai ficar feio se eu não for”. Poderíamos desfrutar, também, de um tempinho livre essencial para nós mesmos – para refletirmos sobre nossas próprias vidas. E ainda iriam ficar faltando dias para a malhação para compensar as rabanadas comidas a mais…
Tendo ou não uma criança, para junto celebrar o dia da criança, aproveite a data para celebrar a sua própria criança. Seja para resgatar belas lembranças ou para se reconciliar com o passado, revisite-se!
Lembro dos meus pais, décadas atrás, quando eu era criança, desligando a televisão e mandando todos os filhos para cama. O expediente familiar se encerrava ao final da novela das 9 horas, que iniciava às 9 horas. Ou seja, por volta de 10:30h a casa já estava em completo silêncio e todos dormindo. É evidente que, muitas vezes, um membro da família se rebelasse e desejasse permanecer acordado por mais tempo. Fosse para assistir a um filme ou dedicar-se à outra atividade. Foi na minha adolescência que surgiram os primeiros computadores e começaram a ser comercializados os primeiros games… E as dinâmicas de horários, dentre os quais o de dormir, foram se modificando. 10:30h? Hoje, nem os meus pais, já na casa dos 80 anos, dormem nesse horário. Além dos eletrônicos, todas as rotinas de trabalho e sociais sofreram mudanças. O que gera um problema, quando se tem que acordar sedo, sejam os mais velhos, para trabalhar, ou os mais novos, para ir para a escola. Os bebezinhos e suas demandas, então, ficam completamente perdidos com um dia a dia sem rotinas estabelecidas. As soluções nem sempre são simples. É viável privar os filhos do uso de eletrônicos? Conseguiríamos abrirmo mão de nossos eletrônicos? É… A vida moderna nos impõem grandes desafios! Além da capacidade de acompanhar sua acelerada evolução e tirar os melhores proveitos dela, precisamos fazer nossos corpos e o de nossos filhos, que carregam um obsoleto programa que nos ainda exige dormir, se ajustar a ela e suas demandas.
Leia na revista Pais e Filhos matéria que aponta que crianças que usam aparelhos eletrônicos dormem menos.
Refletindo sobre a entrevista que Taís Araújo concedeu ao Jornal do Brasil e sua frustração por ver a sua filha, à despeito do que ela acredita e defende, gostando de brincar com bonecas, me ocorreu uma questão: por que não empoderar as bonecas? Como quase tudo o que se pensa nesse mundo, pesquisei no Google e descobri que alguém já tinha pensado. Na verdade, a Mattel, fabricante de brinquedos e bonecas, dentre as quais a Barbie – oportunamente ou não -, pensou sobre isso e desenvolveu uma campanha publicitária. E uma mestranda, uma doutoranda e um professor da Universidade Federal de Santa Maria – RS repercutiram sobre isso.
A campanha da Mattel mostra que brincar de bonecas não precisa replicar padrões pré-estabelecidos de papeis femininos. Que, pelo contrário, pode estimular meninas a se imaginarem exercendo os mais variados papéis, inclusive desempenhando profissões ocupadas majoritariamente por homens. Já o estudo, apesar de ver méritos na campanha da marca, revela como a própria campanha replica diversos estereótipos. Mas, de certa forma, evidencia que a boneca, apesar de ser historicamente utilizada como replicadora de padrões femininos distorcidos, pode, sim, ser utilizada para alterar esses padrões.
Por que toda história de amor termina onde se inicia a construção do amor? Beijar o sapo, costuma ser a parte mais fácil dessa construção. O difícil é conviver com o príncipe revelado no dia a dia, que se sucede, e conciliar interesses e diferenças. Igualmente difícil é conviver com a ideia de princesa que a sapa tem de si.
Peraí, que essa não é uma história machista. Vamos começar tudo de novo: beijar a sapa, conviver com a princesa desencantada e conter o ímpeto de príncipe autoritário, ciumento e preguiçoso…
Uma série de iniciativas vêm sendo implementadas, na atualidade, abrindo espaço a grupos excluídos pela sociedade. Algumas com viés cultural, outras educacional e/ou profissional. Em comum, elas buscam enfrentar distorções de um modelo sócio-econômico excludente. Essas iniciativas são bem vindas e devem ser estimuladas.
Uma delas é a da Rede Mulher Empreendedora, que desenvolveu a plataforma Contrate Uma Mãe, que é um banco de currículos específico para mulheres com filhos. A rede fomenta a contratação de mães, pretendendo abrir caminho para esse grupo social que é preterido pelo mercado de trabalho, mas que tem um relevante papel na formação de nossas futuras gerações. Muitas vezes sem contar com apoio familiar ou do pai de seus filhos.
Apesar de ser distante o tempo em que mães dedicavam-se exclusivamente dos cuidados do lar e dos filhos, elas ainda encontram-se em situação desfavorável no mercado de trabalho. Infelizmente, não somente as mães, mas as mulheres, de forma geral, recebendo salários menores do que os pagos aos homens e sendo preteridas em determinadas profissões e em cargos de chefia.
No mês de março o Ministério da Saúde divulgou novas diretrizes de assistência ao parto normal que visam diminuir o número de cesáreas no Brasil.
Um dos pontos fundamentais é o empoderamento da mulher na elaboração do seu próprio plano de parto, escolhendo como, onde e de que forma elas desejam viver essa experiência.
É reservado às mulheres, entre outras variáveis, a escolha da posição para o parto, de alternativas para aliviar a dor antes e na hora do parto, do acompanhamento de doulas, do acesso a massagens e imersão em banheira.
O caso dos estudantes de Medicina do Espírito Santo não é mais um caso isolado. Nova foto surge, desta vez de estudantes de Santa Catarina, em pose similar. Algo que não se espera de ninguém, muito menos de pessoas que escolheram a área de saúde para dedicar suas vidas profissionais e, principalmente, que optaram por trabalhar com o público feminino. Esse comportamento, definitivamente, não pode ser visto como uma brincadeira.
O que mais assusta, em relação aos estudantes de Vila Velha, é que a foto que foi parar nas redes sociais e gerou uma onda de inconformismo, foi tirada ao final da seção de fotografias realizadas para formatura da turma. Como se sabe, o último protocolo nas formaturas é o Juramento, que nada mais é do que a leitura, em voz alta, dos códigos de ética da profissão à qual o aluno se dedicará.